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Copa do Mundo de Clubes: quem são os favoritos? PSG e Manchester City dominam

A Copa do Mundo de Clubes 2025, com novo formato e mais equipes, começa neste sábado, 14, nos Estados Unidos, com PSG e Manchester City como grandes favoritos

Favoritismo europeu: PSG e Manchester City são os grandes candidatos ao título na Copa do Mundo de Clubes 2025 (EFE)

Favoritismo europeu: PSG e Manchester City são os grandes candidatos ao título na Copa do Mundo de Clubes 2025 (EFE)

Raphaela Seixas
Raphaela Seixas

Estagiária de jornalismo

Publicado em 13 de junho de 2025 às 14h17.

A Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025 marca uma nova era para o torneio, que estreia um formato expandido e será disputado nos Estados Unidos a partir deste sábado, 14.

A competição reúne 32 equipes de todos os continentes e, segundo análises especializadas e projeções de estatísticas, os gigantes europeus Paris Saint-Germain (PSG) e Manchester City despontam como grandes favoritos ao título.

O PSG chega ao torneio como campeão da Champions League, após uma vitória convincente sobre a Inter de Milão, e é apontado como o principal candidato ao título.

De acordo com o supercomputador da Opta Analyst, que realizou cerca de 10 mil simulações, o time francês tem 18,5% de chances de levantar a taça. O elenco comandado por Luis Enrique conta com estrelas como o jovem Désiré Doué, eleito melhor jogador da final europeia, o lateral Nuno Mendes, além de nomes experientes como Marquinhos, Donnarumma e Hakimi.

Apesar da lesão do artilheiro Ousmane Dembélé, que pode desfalcar a equipe nas primeiras partidas, o PSG mantém um elenco profundo e capaz de decidir jogos em qualquer cenário. O clube busca, assim, consolidar o projeto de hegemonia internacional, fruto de anos de investimentos pesados.

Manchester City: um desafio constante

Logo atrás nas estatísticas está o Manchester City, com 17,8% de probabilidade de título. O time de Pep Guardiola, mesmo sem conquistar troféus na temporada 2024/2025, mantém o respeito pelo retrospecto recente e pela qualidade do elenco.

Os Citizens reforçaram o grupo com nomes como Rayan Aït-Nouri, Tijani Reijnders e, principalmente, o jovem francês Rayan Cherki, apontado como sucessor de Kevin De Bruyne.

O City aposta no retorno do meia Rodri, recuperado de lesão, e na filosofia de jogo consolidada sob o comando de Guardiola, baseada em posse de bola, intensidade e versatilidade tática.

Outros postulantes e o desafio brasileiro

Além de PSG e Manchester City, outros times tradicionais aparecem com chances relevantes: Bayern de Munique (12,8%), Inter de Milão (12,3%), Real Madrid (9,8%) e Chelsea (8,4%), segundo a Opta.

O Bayern chega embalado pelo título alemão e liderado pelo artilheiro Harry Kane, enquanto a Inter tenta se reerguer após uma temporada de vices e mudanças no comando técnico. O Real Madrid inicia nova fase sob Xabi Alonso e com reforços como Alexander-Arnold e Mbappé, e o Chelsea aposta no jovem Cole Palmer.

No segundo escalão, clubes sul-americanos, asiáticos, africanos e da América do Norte buscam surpreender. Entre os brasileiros, Palmeiras e Flamengo têm apenas 0,3% de chances de título, mas miram avançar da fase de grupos antes de sonhar mais alto. O Palmeiras, de Abel Ferreira, estreia contra o Porto e conta com a despedida de Estêvão.

O Flamengo, sob comando de Filipe Luís, reforçou-se com Jorginho e espera resolver pendências no elenco, como a situação de Bruno Henrique.

Botafogo e Fluminense, apesar de conquistas recentes, aparecem com chances praticamente nulas segundo as projeções. Ambos chegam ao torneio em processo de reformulação e com elencos menos badalados em relação aos rivais europeus.

Um torneio global e imprevisível

A nova Copa do Mundo de Clubes promete elevar o nível de competitividade e visibilidade do futebol de clubes, com jogos em 12 estádios espalhados pelos Estados Unidos e confrontos entre estilos e culturas futebolísticas diversas.

Mesmo com o favoritismo europeu, o torneio oferece espaço para surpresas e para que clubes de fora do eixo tradicional possam desafiar a hierarquia do futebol mundial. Para os brasileiros, a meta inicial é ar da fase de grupos, mas a tradição e a paixão podem ser trunfos importantes em busca de voos mais altos.

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